Meninos soltando pipas - 1947 Portinari
Lá longe onde deixei raiz
Da janela de onde via o pasto
Do rádio velho “am” e dos bolos de fubá
Saudade do sol quente da minha rua
Da bicicleta vermelha
De não ter nojo de tocar na terra
De andar descalça
Saudade do sol quente das quadras
da escola
das dores de barriga de mentira
das festas juninas
Saudade de aprender a ficar intelectual
da turma de teatro
do vinho barato
...das conversas tão caras, saudade do Eduardo!
Saudade de tomar chá e ouvir blues na varanda
Saudade do meu amigo multifacetado
O meu guru amalucado
O meu personagem de terror
Saudade do sol quente da minha terra
Saudade da tristeza e da incerteza que sentia
Sem saber... se você ia aparecer
das amarulas de conhaque e “leite moça’
Saudade do sol quente de Tupã
Saudade da verdade, da ingenuidade
dos amigos protetores
dos sons tão sofredores
Dos nossos amores
do sol quente de Tupã
Lindo, Samy! Quantas saudades eu tenho da verdade e da ingenuidade. Da ingenuidade de achar tudo verdade. Das verdades ingênuas...Do sol quente das quadras da escola e de não ter nojo de tocar na terra. E de muitos amigos... Adorei, querida. Obrigada.
ResponderExcluirUm alegre fim de semana e um especialíssimo domingo, com muito carinho e ternura. Um abraço protetor e um carinhoso beijo.
Saudade... que fere o peito.
ResponderExcluirSamy...
ResponderExcluirA saudade é algo que não nos deve entristecer! Pelo contrário, devemos estar felizes por termos vivido esses momentos!!!
Beijos
AL